sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Acordei com Taiguara

Que despertar gostoso! Foi ele, o Taiguara, quem me despertou hoje, no rádio-relógio. Coloquei o CD dele para me acordar e a idéia não poderia ter sido melhor. Taiguara é um dos expoentes da MPB que já não se fazem mais. É romântico, suave, doce, melancólico, engajado. Profundamente sensível e emotivo. Cantor e compositor intimista, Taiguara é verdadeiro, autêntico e não tem medo de ser o que é. Num mundo onde o imediatismo é supervalorizado, e tudo o que demanda tempo para acontecer vira meio que "chato", é um bálsamo para a alma ouvir música tão doce e lenta, tão cheia de significado, que fala diretamente ao coração.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

A Furiosa

Esse é o nome da bateria da Salgueiro, simplesmente perfeito. Ela é de arrasar, é show de bola! Assisti à apresentação da vermelho e branco ontem, dia 20, na Ilha do Sol. Confesso que nunca havia assistido antes. E estava curiosa, mas sem jamais imaginar o poder da fúria. Eles simplesmente são o máximo, o som é o bicho! Ele nos leva à loucura, mas uma loucura sã. É a loucura de viver, de querer viver, de estar vivo para apreender a beleza e o poder daquele som. É o dinamismo, a evolução, a perfeição e o vigor dos instrumentos, tocando em harmonia para nos levar ao delírio. Parabéns, A Furiosa! Vocês são o máximo! Obrigada pela apresentação e por nos levar ao auge do prazer pelo som! O público presente vibrou e curtiu cada segundo de samba. Vocês incendiaram a Ilha do Sol!

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Richard Marx e o hit Hazard

Simplesmente imperdível o vídeo "Hazard" com a música imortalizada por Richard Marx, em 1991. Imperdível porque, além de contar uma história trágica de amor, é repleto de referências edipianas e afins. A história contada por Hazard mistura elementos de suspense, romance, tragédia e mistério. A melodia também é linda, daquelas tipo "chiclete", que grudam na mente. O interessante é que a música parece até um pouco sentimental, considerando seu ritmo. Mas a história nada tem de água-com-açúcar, é pura realidade, com muitas emoções em jogo e personagens em conflito. Acima de tudo, eu diria até que o principal protagonista da história de Hazard não é o rapaz, Mary, o xerife ou a mãe do rapaz. É o preconceito, esse nosso velho e cruel conhecido. Reparem bem: ele está presente em todas as cenas do vídeo, mesmo que sub-repticiamente. É ele o grande motivador das cenas da história. Tal qual na vida real.