segunda-feira, 23 de março de 2009

Dormindo com o inimigo

Muito real e emocionante este filme, estrelado por Julia Roberts. Nesses tempos de violência contra a mulher, tão intensa, gratuita e generalizada, vale a pena ver a volta por cima da personagem interpretada por Julia, Laura, depois de muito sofrimento. Espancada pelo marido rotineiramente, Laura só consegue se livrar do seu algoz, simulando a própria morte. Ela foge e vai viver em outro lugar distante do marido, mas ele acaba encontrando-a. No final, ela se redime. O filme mostra que, apesar dos maridos espancadores e canalhas, ainda há homens bons, como o professor de teatro que se aproxima de Laura em sua nova vida e lhe mostra uma vida doce, com muita ternura e companheirismo. Vale também destacar a atuação da mãe de Laura que, mesmo internada numa casa de repouso e cega, diz a frase mais sábia de todo o filme. Ao ouvir o drama por que sua filha está passando, vítima da perseguição ensandecida do ex-marido, a velhinha diz, que não importa o que aconteça, Laura "sempre terá a si mesma". É isso aí!

domingo, 1 de março de 2009

Valores

Quando me amei de verdade, compreendi que em qualquer circunstância, eu estava no lugar certo, na hora certa, no momento exato. E então, pude relaxar.Hoje sei que isso tem nome... Auto-estima.

Quando me amei de verdade, pude perceber que minha angústia, meu sofrimento emocional, não passa de um sinal de que estou indo contra minhas verdades.Hoje sei que isso é...Autenticidade.

Quando me amei de verdade, parei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento.Hoje chamo isso de... Amadurecimento.

Quando me amei de verdade, comecei a perceber como é ofensivo tentar forçar alguma situação ou alguém apenas para realizar aquilo que desejo, mesmo sabendo que não é o momento ou a pessoa não está preparada, inclusive eu mesmo.Hoje sei que o nome disso é... Respeito.

Quando me amei de verdade comecei a me livrar de tudo que não fosse saudável... Pessoas, tarefas, tudo e qualquer coisa que me pusesse para baixo. De início minha razão chamou essa atitude de egoísmo.Hoje sei que se chama... Amor-próprio.

Quando me amei de verdade, deixei de temer o meu tempo livre e desisti de fazer grandes planos, abandonei os projetos megalômanos de futuro. Hoje faço o que acho certo, o que gosto, quando quero e no meu próprio ritmo.Hoje sei que isso é... Simplicidade.

Quando me amei de verdade, desisti de querer sempre ter razão e, com isso, errei muito menos vezes.Hoje descobri a... Humildade.

Quando me amei de verdade, desisti de ficar revivendo o passado e de preocupar com o futuro. Agora, me mantenho no presente, que é onde a vida acontece. Hoje vivo um dia de cada vez. Isso é... Plenitude.

Quando me amei de verdade, percebi que minha mente pode me atormentar e me decepcionar. Mas quando a coloco a serviço do meu coração, ela se torna uma grande e valiosa aliada. Tudo isso é... Saber viver!!!

(Retirado do blog de um amigo, o Felipe. Perguntei a ele se era de sua autoria, mas não houve resposta. Como é muito lindo, achei que não deveria impedir meus leitores de ler. É um banho de luz!)