domingo, 23 de novembro de 2008

Amigos

Duas provas de grande amizade tive nos últimos dias. É como diz a música: "Amigo, você é o mais certo das horas incertas." Como é preciosa a amizade! É, muitas vezes, o que nos dá conforto espiritual e maior resistência às contrariedades.
Hoje estava me sentindo particularmente deprimida. Estava chorosa, mesmo. E sou do tipo de pessoa que, quando começa a chorar, custa a parar. Até que no meio da tarde, um grande amigo, desses do peito mesmo, me liga. Que alegria! Ficamos juntos conversando, pelo telefone, cerca de quatro horas. Quanto assunto, quanta afinidade, quanta aprendizagem! Com um bom amigo, a gente sempre se reavalia e cresce, porque confia. Pode mostrar o melhor e o pior de nós, mas se sente em casa. O amigo fortalece nossa auto-estima e nos reconcilia conosco mesmos.
Outro dia, outro amigo me deu mais uma grande alegria, também. Mandou-me um presente de aniversário, quando eu menos esperava. Como não poderia deixar de ser, me deu um livro. Para mim, que amo os livros, não pode haver presente melhor. Pois uml ivro é um amigo, também, só que em forma de papel. Papel esse, claro, que foi escrito por outro ser humano, com angústias, sonhos, esperanças, dúvidas e crises. Mas que, por isso mesmo, nos ampara e nos ensina muito, no silêncio das noites.
O nome do livro? "Bartleby, o escriturário", de Herman Melville. Não vejo a hora de começar a ler.

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